Inteligência Aérea em apoio à interdição de aeronaves ligadas ao narcotráfico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18667/cienciaypoderaereo.787

Palavras-chave:

Tráfegos Não Identificados, Inteligência Aérea Operacional, Centros de comando e controle

Resumo

As ações das organizações narcocriminais que atuam internacionalmente têm permeado a segurança do Estado equatoriano e violado, em diversas ocasiões, sua soberania. Desde 2003 houve alguns incidentes com aeronaves ilegais ligadas ao narcotráfico, as mesmas que entram no Equador por via aérea. Esse fenômeno fez com que as Forças Armadas interviessem diretamente por meio da execução de operações militares na esfera interna, onde a Aeronáutica mantém a responsabilidade de exercer a vigilância e o controle do espaço aéreo. Nesse sentido, o esforço operacional tem sido orientado para a detecção, identificação, interdição e intervenção de Tráfegos Não Identificados (TNI) que, aproveitando a infraestrutura aeronáutica nacional, pretendem realizar suas atividades ilegais em território equatoriano. Para o efeito, o nível operacional tem visto a necessidade de complementar as operações aéreas realizadas pela Força de Reação Imediata (FRI), com informações úteis e oportunas fornecidas pelo sistema de Inteligência Aérea Operacional. Para obter esse aporte, propôs-se dividir o trabalho de inteligência em fases, a fim de identificar e intervir nas exigências críticas apresentadas pelas organizações narcocriminosas para realizar o tráfico de drogas por via aérea. Os casos de sucesso aumentaram a partir de 2018, quando a proposta desenvolvida neste artigo foi implementada.

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Publicado

2024-11-22

Edição

Seção

Gestão e Estratégia

Categorias

Como Citar

Inteligência Aérea em apoio à interdição de aeronaves ligadas ao narcotráfico. (2024). Ciencia Y Poder Aéreo, 20(1), 104-113. https://doi.org/10.18667/cienciaypoderaereo.787