O Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro e a Estratégia Nacional de Defesa
DOI:
https://doi.org/10.18667/cienciaypoderaereo.767Palavras-chave:
Força Aérea, defesa aeroespacial, estratégia, política de defesa, segurançaResumo
O artigo analisa as mudanças ocorridas dentro do Sistema Brasileiro de Defesa Aeroespacial (SISDABRA), com vistas às Políticas Nacionais de Defesa e Estratégias Nacionais de Defesa no período 2008-2020. A Estratégia Nacional de Defesa de 2008 estabeleceu mudanças nas Forças Armadas, levando em conta o Comando Brasileiro de Defesa Aeroespacial (COMDABRA), encarregado de liderar e integrar equipamentos e meios de vigilância e comunicação para o controle do espaço aéreo. Esta visão resultou em mudanças na Força Aérea, mas não na forma prevista por este documento em 2008, pois, na estrutura originalmente implementada, há dois sistemas trabalhando juntos: sisdabra e o Sistema Brasileiro de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB). Ambos os sistemas foram mantidos com seus conceitos originais: sisceab é o gerente de infra-estrutura e o comando aeroespacial é atualmente responsável pela defesa aeroespacial. Foram utilizadas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, tomando como referência teórica a teoria geral dos sistemas e aquelas que tratam dos conceitos de segurança e defesa, devido à integração da defesa aérea com o controle de tráfego. A reorganização da Força Aérea não ocorreu como previsto na Estratégia Nacional de Defesa de 2008, apesar do fato de que a reorganização das Forças Armadas era um dos objetivos deste documento.
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