Evolução orbital do satélite FACSAT-1 e estimativa do seu tempo de reentrada
DOI:
https://doi.org/10.18667/cienciaypoderaereo.694Palavras-chave:
CubeSat, decaimento orbital, órbita terrestre baixa, propagação orbital, resistência atmosféricaResumo
O presente trabalho tem como finalidade expor alguns dados relacionados à colocação em órbita do satélite FACSAT-1 - primeiro satélite pertencente a uma instituição governamental colombiana-, bem como fazer uma estimativa da taxa de decaimento em seus primeiros dois anos de funcionamento. Para isso, foram utilizados dados de elementos orbitais desde a sua colocação em órbita (final de novembro de 2018) até o final de 2020. Evidenciaram-se duas etapas de decaimento bem diferenciadas: a primeira, de 8 m/d e, a segunda, desde o final de setembro de 2020, de 18 m/d, o que se deve a um aumento da atividade solar que se observa no fluxo da emissão solar em 2,8 GHz. Também são apresentados os resultados da utilização de um propagador de alta fidelidade que permite modelar a evolução dos elementos orbitais nos próximos anos, o que não só permitiu estimar a reentrada do satélite FACSAT-1 para o primeiro semestre de 2030, mas também observar o comportamento dos elementos orbitais nos próximos nove anos.
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