Da acumulação de capacidades tecnológicas ao planejamento geoestacionário na Argentina
DOI:
https://doi.org/10.18667/cienciaypoderaereo.676Palavras-chave:
Argentina, indústria aeroespacial, satélites artificiais, comunicação por satéliteResumo
Nos últimos 25 anos, a Argentina atingiu uma série relevante de marcos tecnológicos desenhando e construindo seus próprios satélites, incluindo quatro em cooperação com a nasa, dois carregando a maior antena de radar colocada em um satélite para fins civis e dois geoestacionários de telecomunicações. Em 2015, o Congresso da Argentina promulgou uma lei que aprova e declara de interesse nacional o “Plano de Satélites Geoestacionários Argentinos 2015-2035” incluindo um plano para a construção de satélites de telecomunicações geoestacionários. O objetivo deste trabalho é analisar em que medida a lei aprovada pelo Congresso possibilita a preservação das capacidades tecnológicas acumuladas em matéria espacial ou tem capacidade para fazê-lo no futuro. A metodologia usada para atingir este objetivo consistiu em uma revisão da literatura existente sobre a indústria argentina de satélites, entrevistas semiestruturadas com referentes do ecossistema em diferentes cidades da Argentina, e o estudo da lei e das normas vigentes. Com base na análise dos aspectos técnicos e econômicos da lei, e dos desvios existentes respeito à cronologia de construção de satélites programada em seu anexo, este trabalho confirma que a falta de cumprimento é um fator que compromete muitos recursos como as posições orbitais geoestacionárias, ou as capacidades tecnológicas acumuladas baseadas nos desenvolvimentos nucleares iniciados no final da década de 1940. Por sua vez, constatou- se que a lei carece de critérios que incorporem as flutuantes dinâmicas tecnológicas e econômicas do setor. Finalmente, o artigo aborda as implicações da lei para o setor e propõe uma série de elementos a serem considerados na atualização planejada do plano de construção do satélite.
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